Foi noticiado a expansão do Cariri Shopping com mais 96 lojas, sendo 04 âncoras, e mais mil empregos diretos. Uma notícia sensacional, principalmente por se tratar da primeira expansão em shopping center's no interior do nordeste que possui cidades como Feira de Santana-BA, Campina Grande-PB, Caruaru e Petrolina-PE, Mossoró-RN (batizados tigres nordestinos). Há ainda projetos para a edificação de outro shopping na cidade. O sucesso dos shopping center's ao nosso ver se deve a comodidade, conforto e segurança. Esperamos que com o crescimento não cometam erros como a diminuição do número de vagas no estacionamento que deve acompanhar este crescimento com mais vagas. Isto é mais um termômetro do desenvolvimento de Juazeiro do Norte. Parabéns aos seus empreendedores!
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
sábado, 22 de agosto de 2009
RONDA e PAVIMENTAÇÃO DE CE's: dois pesos duas medidas
Com a implantação do Ronda do quarteirão em Barbalha observamos um fato interessante, uma das áreas é composta por sítios: Estrela, Bulandeira, Mata, etc... Já a zona rural juazeirense não foi prestigiada com a cobertura desta modalidade de policiamento. Não é querendo ser diferenciado, e sim procurando direitos iguais. Mas, porque a zona rural de Juazeiro é tão desprestigiada? Somando-se a isso ainda observamos acesso asfaltado entre os distritos de Caldas e Arajara; Crato teve a recuperação de acessos ao Grangeiro e Belmonte pelo governo do estado; já nosso distrito de Marrocos não tem ligação asfaltica com a sede do municipio, e a própria sede do municipio não tem ligação com seu terceiro maior vizinho. Não é querendo encomodar, mas isso nos encomoda!!!
segunda-feira, 17 de agosto de 2009
Visibilidade nacional
Juazeiro possui uma visibilidade nacional por conta do Padre Cícero, o quê associa fé e religiosidade. O icasa na mídia, com exibições ao vivo diretamente do Romeirão, proporcionará um novo espaço a fim de aumentar a antiga visibilidade setorial atraindo ainda mais a atenção de todo país.
O que fica para Juazeiro
A municipalidade ao investir no esporte poderá ter o retorno através do incremento do fluxo de torcedores, delegações esportivas, profissionais da imprensa nacional, e outros grupos indiretamente associados. Movimentarão a economia local ao utilizarem o aeroporto, aluguel de veículos, hospedagem, locação de espaços para treinamento, movimentação de restaurantes, compra de souvenir's, turismo secundário. Todo dinheiro deixado aqui circula na cidade movimentando várias cadeias produtivas, gerando empregos e renda local.
Acordos com o Guarani
Pelo fato de está de fora da elite do futebol cearense - a série A - o Icasa bem que poderia propor ao Guarani um acordo vantajoso para todos os lados: Guarani, Icasa e jogadores. Formar uma base com bons jogadores para disputar a Série A estadual pelo Guarani e após o campeonato aproveitando o entrosamento destes aproveitá-los em seguida para a Serie B nacional no Icasa. Horizonte e Quixadá já fizeram acordos semelhantes e foram bem sucedidos.
Estádio para Série B
Juazeiro do Norte dispõe de um estádio que ao longo dos anos foi ultrapassado pelo crescimento do nosso futebol - hoje as portas de uma competição de maior visibilidade nacional - devemos nos preparar para receber uma cobertura jornalística bem maior, além da capacidade de acomodação das cabines de rádio do velho Romeirão. O público também deve aumentar juntamente com a importância das competições a serem disputadas, o quê não justifica as constantes interdições na avenida Castelo Branco, pois esta via é muito importante para ficar fechada por várias horas. Soluções permanentes devem ser apresentadas como o alargamento da Avenida Salgueiro ao longo da área adjascente ao estádio e a construção de uma nova entrada por esta via possibilitando sua interdição no momento de grandes espetáculos. Ampliar as cabines de rádio, a construção de um centro de imprensa, são medidas paliativas e emergenciais para receber a Série B nacional. Medidas definitivas como a construção de um novo estádio deve está em pauta para um planejamento a médio prazo.
Problemas de calendário
O Icasa disputará em 2.010 dois campeonatos, ambos na série B- estadual e nacional- respectivamente. Geralmente os clubes que disputam a série B têm um calendário tardio em relação a série A em âmbito estadual, que respeitam como data limite para o seu término o início dos campeonatos nacionais. Como até então ninguém da série B do estadual não disputava outra competição nunca houve problemas, já em 2.010 algo de novo deve acontecer para não prejudicar o Icasa na disputa de ambos os campeonatos. Qual a melhor saida a ser adotada pela FCF - Federação Cearense de Futebol?
6x2 - Não ficou dúvidas
Lutar, lutar e morrer na praia, verdão! Isto não te pertence mais... O Icasa não deixa nenhuma dúvida de ser merecedor desta conquista- ascensão para Série B nacional. O placar elástico, a melhor campanha, o melhor ataque, a defesa menos vazada, o artilheiro da competição, o melhor técnico. Existiram dificuldades, o patrocínio - por exemplo- parece não ser suficiente, pois a diretoria precisou pedir ajuda, junto com o crescimento, virá a visibilidade nacional para Juazeiro e nosso clube alvi-verde, precisamos mostrar o melhor sendo de fato melhores!
ICASA - Grande ícone juazeirense
Parecia ser um ano díficil após o rebaixamento para a série B estadual, mas vimos um Icasa valente com uma ótima campanha na Copa do Brasil, no entanto o melhor ainda estava por vir: a maravilhosa campanha que resultou no início da noite de ontem na subida do Icasa a série B nacional agora a história e outra, acompanhem próximas postagens. Parabéns Verdão! Grande ícone juazeirense!
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
Corrida imobiliária
Apesar de Juazeiro possuir 71,45 km2 de área no perímetro urbano (IBGE/2007), notadamente existe muita área ociosa vítima de especulação imobiliária, o resultado repercute nos preços praticados no mercado imobiliário. Alguns já procuram morar em municípios vizinhos, principalmente no bairros centrais da cidade de Crato, e nas áreas formadas pela Estrela, Bulandeira, e Mata em Barbalha onde os preços praticados são menos estorcivos. O resultado é que caminhamos para a impossibilidade de aquisição de imóveis de forma direta com os donos de terrenos, que tem melhores oportunidades ao negociarem com empresas imobiliárias e construtoras, que posteriormente comercializam imóveis cada vez menores e mais caros. O foco deve ser acompanhar as tendências e tentar prever áreas de valorização crescente, pois o que já está valorizado têm um público alvo cada vez mais seleto. Existe formas de valorizar outras partes do nosso território, como dotar de infraestrutura capaz de tornar outras áreas também atrativas. A diminuta área territorial de Juazeiro poderá acirrar ainda mais esta tendência, mas o que mais nos preocupa é a escolha de áreas de preservação ambiental permanentes que não podem ser esquecidas, como Serra do Horto, Várzea dos rios Salgadinho, Carás, e Planície das Timbaúbas. Seguidas outras preocupações como planejamento de ruas e avenidas largas com a inserção de lotes regulares, a agilidade no acesso as outras áreas da RMC, e aumento da temperatura local.
Usina de asfalto
Foi anunciado para Juazeiro do Norte que no inicio de 2.01o será viabilizada a construção de uma unidade produtora de asfalto. A iniciativa inicialmente melhora as condições de conservação da malha viária, por permitir agilidade e diminuição nos custos. Ainda não sabemos se esta unidade terá caráter privado ou público, se fará parte da administração direta ou indireta, se poderá ter atuação consorciada com outros municípios, mas já podemos afirmar que incrementará a economia local com empregos, renda, e a aquisição de insumos.
Agronegócio
Setor excelente para ser explorado, visto a valorização dos commodities rurais, baixo investimento relativo, criação de varios postos de trabalho, e presença de investimentos estruturantes hídricos que podem perenizar irrigação na região(TRANSPOSIÇÃO). O artifício de criação da Central de abastecimento é outra ferramenta que visa facilitar o comércio no setor fortalecendo a área. A logística têm duas estruturas embrionárias (AEROPORTO E FERROVIA), mas rápida para produtos perecíveis e mais barata para grandes quantidades, respectivamente. Floricultura, fruticultura, apicultura, entre outros são boas opções. O processamento de produtos inaturas aumenta o tempo de conservação e o valor agregado.
Fábrica de trens
Impulsionado pelo sucesso da empresa Bom Sinal, fabricante de implementos ferroviários para o metrô do Cariri, ora localizada em Barbalha , o governador do estado por ocasião da assinatura da ordem de serviço para a compra de composições ferroviárias com empresa italiana, sugeriu parceria com a mesma, afim de tornar o cariri um polo produtor ferroviario, ativando a fabricação nacional neste setor. A idéia é salutar a nossa saúde econômica, mas carece do desenvolvimento de um projeto técnico eficiente e capaz de colocá-lo em condições de execução. Em outra entrevista foi sugerido como excelente local para o empreendimento: o espaço já cortado por trilhos entre as Pedrinhas e o Sítio Sabiá.
FARMACE
Empresa local do ramo farmacêutico tem intensão de edificar em local ainda não definido unidade para a fabricação de medicamentos sólidos (drágeas e comprimidos). Acreditamos que por motivos políticos de ambas as partes ainda não existe um acordo formal para esta concretização. Consideramos que a execução de um protocolo entre forças políticas oposicionistas celebraria um amadurecimento democrático local repercutindo em avanços para todos os lados.
HIMACO
Empresa gaúcha do ramo de máquinas injetoras para termoplásticos, investimento significativo na cadeia produtiva do setor calçadista, poderá incentivar a vinda de outras unidades fabris de componentes para este segmento. Foi assinado entre a prefeitura e a empresa um protocolo de intensões para a doação de terreno para sua instalação na cidade.
Diversificação econômica a espera de infraestrutura
O capital oriundo da fé foi investido inicialmente no setor terciário - incremento do pólo comercial seguido na consolidação dos cursos universitários e tecnológicos. Isto proporcionou a locação de recursos locais na própria cidade além da atração de divisas e capital externo. Hoje, Juazeiro vive um momento singular em seu desenvolvimento, alheio a crise mundial e confirmando a tendência de destaque no desenvolvimento das cidades de porte médio em relação aos extremos. Possui dentre outras vantagens uma mão de obra qualificada e necessita cada vez mais de infraestrutura crescente, pois os equipamentos antigos tornam-se cada vez mais ultrapassados por conta do rápido progresso. Assim, para continuar atraindo novos setores que contribuam para a diversificação da economia, o estado não pode se omitir do seu papel regulador do espaço físico e deve investir em obras estruturantes para colaborar com o impulso econômico local que hoje sofre com os gargalos: O aeroporto não têm mais vôos e empresas por falta de condições; as industrias não se instalam no distrito industrial por que este para início de conversa não dispõe de um acesso pavimentado; alguns empreendimentos não tem locais distintos para operarem por falta de planejamento. Isto é, Juazeiro têm potencial, os empreendedores sabem disso, mas as dificuldades não são sanadas em tempo hábil. A quem isso pode interessar?
sábado, 8 de agosto de 2009
Grande Horto
A área ao norte da via férrea é formada pelos bairros: Carité, Centro, Horto, Juvêncio Santana, Salesianos (maior bairro com 21.123 habitantes - 40% da população de Barbalha, 18% da população do Crato em um só bairro), Salgadinho, Socorro, São Miguel, e Três Marias. É a parte mais antiga da cidade, abrigando seu núcleo gerador, por isso sofre mais com a falta de infra-estrutura, como: ruas estreitas, trânsito caótico, falta de estacionamento - motivos suficientes para promoverem a procura por outros locais para a instalação de grandes empreendimentos. Seu maior problema é a falta de um plano de revitalização capaz de permitir uma requalificação urbana local que impeça a marginalização comum aos centros tradicionais das grandes cidades, fenômeno comum na atualidade. Além de soluções viáveis para os problemas de infraestrutura, e pelo fato do turismo religioso se concentrar nesta parte do município, isto aponta uma natural tendência para investimentos nesta área. Em suma acabamos de descrever 3 cidades dentro de uma só, com caracteristicas e necessidades bem diferentes entre si, que demandam soluções distintas. Sabemos que a iniciativa privada promove grandes diferenças, cabendo ao poder publico proporcionar a valorização de todas as áreas e corrigir as grandes distorções promovidas pelo capitalismo. Não podemos deixar que o próprio poder público cause estas discrepâncias. Quanto aos nossos vizinhos Crato e Barbalha, estes estão certos em pleitiarem melhorias, mas Juazeiro também pode e deve argumentar suas necessidades, e que vença quem tiver comprovadamente melhor demonstração da realidade em suas reinvidicações.
Grande Crajubar
Outra parte considerável de Juazeiro é constituída pelos bairros que se localizam ao sul da via férrea e a oeste da Várzea das Timbaúbas, são eles: Antônio Vieira, Distrito Industrial, Fátima, Franciscanos, Frei Damião, Jardim Gonzaga, João Cabral, Lagoa Seca, Pio XII, Pirajá, Romeirão, Santa Teresa, São José, e Triângulo. É a principal área populacional e econômica da cidade, onde se concentram grandes investimentos, como o Cariri Shopping, Singer, Cajuína São Geraldo, quase a totalidade das concessionárias de veículos da região, quatro mercados públicos (Pirajá, Pio XII, Triângulo e João Cabral), dois centros comerciais (Pirajá e Pio XII), concentra ainda a maioria dos condôminios verticais. É dotado de boa infraestrutura, com destaque para as grandes avenidas: Padre Cícero, Leão Sampaio, Ailton Gomes, e Castelo Branco - corredores comerciais e dos mais diversos serviços. No entanto a divisão proposta e batizada de GRANDE CRAJUBAR conta com problemas sociais relevantes, merecendo destaque os bairros João Cabral, Pio XII e Frei Damião formados por segmentos mais humildes. Os dados comparativos com os nossos dois vizinhos Crato e Barbalha apontam o Grande Crajubar como maior e mais desenvolvido que ambos. Se a comparação for extendida as demais áreas da cidade identificaremos uma concentração maior de investimentos nesta area, o que pode fornecer subsídios para elaborar a forma de valorização dos demais territórios. Como principal causa para este fenômeno geográfico apontamos a política de integração entre as cidades de Crato, Juazeiro e Barbalha que tende a desvalorizar os territórios centrais em prol dos acessos entre as 3 cidades. Ainda podemos suscitar a falta de acessos especiais a os demais municípios vizinhos, já que Caririaçu possui pista asfaltada simples e Missão Velha nem de acesso com pavimentação asfáltica dispõe.
Grande Novo Juazeiro
Após a Várzea das Timbaúbas em direção ao leste localiza-se uma grande parte da cidade de Juazeiro do Norte formada pelos bairros: Aeroporto, Brejo Seco, Campo Alegre, José Geraldo da Cruz, Leandro Bezerra de Menezes, Novo Juazeiro, Pedrinhas, Timbaúbas, Tiradentes; e se considerarmos a margem oriental da avenida Ailton Gomes ao sul temos ainda os bairros: Planalto e Cidade Universitária, além de alguns sítios, como: Touro, Gavião, Gaviãozinho, Sabiá. Inquestionavelmente esta área concentra grande parte dos nossos cidadãos, no entanto não observamos investimentos públicos significativos e proporcionais a grande densidade urbana encontrada. Num rápido levantamento não relacionamos nesta parte da cidade: cartórios, agências bancárias, correios, loterias, mercados públicos, rodovias estaduais, hospitais - quer públicos ou privados, delegacias, companhias de policiamento, parques de exposição, CEASA's, centros de convenções e muitas outras necessidades. Estamos pesquisando dados populacionais para não publicarmos dados falsos, mas dados preliminares revelam que a população do batizado GRANDE NOVO JUAZEIRO é consideravelmente maior que o da cidade de Barbalha e não fica muito atrás da população da cidade do Crato. Sugerimos pleitearmos investimentos públicos de forma descentralizada, assim mudar a lógica de divisão por 3 para 5: um para o Grande Novo Juazeiro, um para o Horto, um para o Crajubar (vide postagem anterior), um para Crato e um para Barbalha, seria muito mais justo!
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
Referencial para investimentos no Crajubar
Os investimentos privados seguem leis de mercado como vetores apontados para o capital de modo que Juazeiro vislumbra grandes perspectivas. Já os investimentos públicos poderiam ser simplificados se dados estatisticos do IBGE fossem a base para aplicações coerentes. Mas, entra em cena as ações politicas e um jogo de interesses desordenados que podem tornar as coisas injustas a um grupo em relação aos outros. Nas cidades do Crajubar criou-se a implantação de uma lógica de divisão por 3: um para Juazeiro(com 246.515 habitantes/IBGE 2008), um para Crato(com 115.724/IBGE 2008) e um para Barbalha(com 52.496/IBGE 2008). Exemplo mais atual: Hospital, Centro de Convenções e Ceasa, respectivamente. Juazeiro tem 2,13x mais população que o Crato, 4,69x mais que Barbalha, e 1,46 x mais que a soma de Crato e Barbalha - dados obtidos com simples cálculos matemáticos- Os investimentos públicos devem ser proporcionais a população de cada lugar, sugerimos a criação de um artifício para barganha de empreendimentos públicos a divisão de Juazeiro em distritos na zona urbana: Horto, Crajubar e Novo Juazeiro, acompanhem próximas postagens!
Iguatu: Outro grande potencial em parcerias
Enquanto muitos ainda olham para Crato e Barbalha, aqui já falamos em Missão Velha e Caririaçu, e deixamos aqui escritos receitas de bolo para o progresso que poderão ser lidas a qualquer momento por quem se interessar e poder colaborar com sua implementação. Outro município potencialmente importante para a consolidação do crescimento da RMC é Iguatu -cidade ao norte de Juazeiro e separada por Caririaçu, Granjeiro, Varzea Alegre e parte dos municipios de Carius e Cedro(se considerarmos distância em linha reta). Para estreitar este elo existe uma rodovia projetada ao longo destes municipios, trata-se da BR-112 que com este itinerário muito diminuiria o tempo com este importante município polo da região centro-sul permitindo um intercâmbio maior com toda esta região proporcionando ampliação da área de influência da RMC tanto em níveis quantitativos, quanto qualitativos para aquele vasto mercado consumidor de nossos serviços nos mais diversos setores, como por exemplo: deslocamento áereo, assistência terciária em saúde, possibilidade de fluxo diário a uma população flutuante como universitários, comerciantes, entre outros...
Centenário: Réplicas X Conservação
Foi anunciado a construção de uma réplica da fazenda Taboleiro Grande (casa grande e três frondosos pés de juazeiros). Enquanto isso persiste a falta de conservação com o diminuto acervo arquitetônico de Juazeiro, casas são destruídas para originar estacionamentos, a fachada original do Hospital São Lucas foi modificada, e a antiga estação ferroviária caminha para ruínas. Com a aproximação do centenario da nossa cidade provavelmente uma falta de identidade com o passado deve ter levado a esta idéia, mas a falta de conservação atual pode gerar mais falta de identidade e consequentemente implicar na necessidade de mais réplicas. Vamos conservar e evitar novas réplicas para ocupar esta grande lacuna vazia em Juazeiro do Norte!
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
Centros de Convivência Comunitários
Em muitas comunidades existe uma carência de lugares adequados para configurarem cenários das mais diversas práticas licitas, saudáveis e necessárias. Em caminho inverso especialmente em camadas mais vulneráveis impera a exclusão social, implicando numa sociedade doente. A presença do estado se faz necessária para vencer o predomínio da ausência e omissões. Criar amplos e planejados espaços implica em gastos impossíveis. Mas se prepararmos nossas escolas para a alta diversidade de funções dentro das comunidades, como: lazer, educação continuada, formação profissional, terapias de grupo, além da própria escola em tempo integral, poderemos diminuir o espaço para atividades nocivas. Assim imaginamos um Centro de convivência na comunidade, uma escola tradicional em período integral de segunda a sexta, e um centro multi-uso as noites e finais de semana. Espaços para cultura, teatro, esporte. Uma escola com a missão de ensinar todos os dias e a todos os públicos a arte do exercício da cidadania. Juazeiro poderia protagonizar este protótipo para o Brasil, aumentando prestígio e nosso índice de desenvolvimento humano.
sábado, 1 de agosto de 2009
Boxes do Centro de Apoio ao Romeiro
Falar em descaracterização no Centro de Apoio ao Romeiro seria oportuno, mas não quero deixar o leitor cansado, perguntando qual o apoio se trata de mais um centro comercial? São planejados em torno de 1.000 boxes para aquela área, oportunidade para "o assentamento" de muitos ambulantes de nossa cidade, momento único para inicio da disciplina destas atividades. Não sabemos qual o motivo da paralização desta obra, mas sua inauguração deve ser acompanhada por planejamentos afins.
Ambulantes x Novos mercados
Proibir ambulantes de comercializarem seus produtos de forma brusca e intempestiva é um ato radical. Um grande cadastro composto por ramo de atividade, comprovante de residência, recolhimento de tributos através de alvarás e ISS (Imposto sobre serviços) seriam medidas mais que justas e oportunas. Após estudo do cadastro poderiamos concluir quem são estas pessoas, onde moram, como vivem, e de que precisam. Permitindo assim fornecer subsídios para a relocação de todos baseados neste cadastro. A proibição a partir deste momento da instalação de novos ambulantes seria imprecindível para a composição de um plano de mudanças. Daí a segmentação de Juazeiro em zonas ou Unidades de Vizinhança poderiam apontar locais para a incrementação do comércio popular através da construção de Mercados Públicos, Pátios para feiras fixas ou ambos. Numa visão futurista não muito distante: Pedrinhas, Betolândia, Sítio Touro, Frei Damião, Socorro, São José são bairros que poderiam ser agraciados com tais incrementos, que somados com os centros já existentes: Pirajá, Senhora Santana, Pio XII, Romeirão e Triângulo dividiriam a atenção dos juazeirenses no momento das compras de forma a permanecerem o mais próximos de suas casas diminuindo a aglutinação no Centro da cidade, que cada vez menos seria procurado para o Abastecimento de suprimentos, podendo assim se especializar num local para referência de serviços para toda RMC.
Descaracterização dos canteiros de avenidas
Um exemplo positivo após intervenção são os canteiros centrais da Avenida Padre Cicero. Mas na Avenida Ailton Gomes a coisa é bem diferente: Há uma ocupação permanente dos canteiros desta avenida, com vários quiosques e bancas construídas em estruturas metálicas, de madeira e até partes de alvenarias. Já chegaram a colocar avisos de "passa-se o ponto", dando um sentimento de propriedade particular em cima de um espaço público. A tolerância é muito grande proporcionando crescente apropriação de espaços do povo, para o povo circular. Isto também aumenta a poluição visual e baixa a auto-estima dos cidadãos de saberem que pagam impostos para beneficios alheios a coletividade.
Descaracterização das vagas de estacionamento
Estacionar no Centro de Juazeiro é uma verdadeira proeza. Vagas rotativas são atualmente ocupadas por ambulantes e mercadorias de comerciantes em frente aos seus respectivos estabelecimentos. Lanchonetes e restaurantes espalham diariamente em muitas de nossas calçadas (como ao longo dos anos ninguém disse nada, "por direito adquirido" também invadiram as ruas) várias mesas. As ruas já são estreitas, o fluxo já é caótico, como não se bastassem os problemas: motoristas rodam várias vezes atrás de uma vaga, outros já se direcionam para estacionamentos particulares(segmento em expansão), há uma insatisfação muito grande por parte de todos. Como consequência grandes grupos ao perceberem este problema investem em outras áreas mais afastadas e anexam aos seus empreendimentos muitas vagas de estacionamento: Shopping e Atacadão, são os principais exemplos. Isto resulta no esvaziamento do Centro e poderá no futuro torná-lo um local marginalizado. A requalificação dos espaços é algo indispensável, mas o poder público deve intervir, através de um Plano diretor, para que a iniciativa privada não crie uma estratificação do nosso território, que aumentem ainda mais as diferenças sociais promovendo exclusões.
Descaracterização das calçadas
Os pedestres tem uma tarefa díficil em Juazeiro ao simplesmente caminhar em nossas calçadas, como não se bastasse o padrão muito estreito, frequetemente sofrem ocupação irregular para diversas atividades, sobretudo o comércio de ambulantes. No entanto, em alguns casos os próprios donos de estabelecimentos comerciais colocam produtos a exposição, ou até mesmo carrinhos de supermercado. Em outros pontos a saturação da calçada é tamanha que os ambulantes se apropriam das ruas como na Travessa José Xandu (mais conhecido Beco da Cebola). Muitos são os perigos como neste último caso de Incêndios, ou ainda: acidentes com pessoas idosas, acidentes de trânsito envolvendo pedestres transitando no leito das ruas competindo com os carros. Quem lucra com isso não paga o prejuízo que causa ao nosso povo.
Descaracterização de praças
Algumas obras contam com benefícios ou facilidades dos governantes para poder atrair ou simplificar sua concretização. Juazeiro perdeu na sua área central várias praças em prol destes atos. Onde hoje se localizam o SENAC, na quadra composta pela Biblioteca Municipal e CAGECE (conhecida Praça da Bandeira), no sitio ocupado pelo Memorial Padre Cícero (antiga Praça do Cinquentenário) houve uma perda de espaço público para construções. Como consequência a diminuição de áreas verdes houve aumento de áreas impermeáveis, problemas de drenagem pluvial, e a perda de espaço público, assim percebemos aumento do calor, de áreas propicias a inundações, e desconforto principalmente para os visitantes que se utilizam do nosso centro comercial, carente de opções para descanso e ponto de encontro durante as compras. Este locais também faziam parte da nossa história e mereceriam voltar aos seus lugares de origem.
Descaracterização de um terminal de ônibus
Se entende por terminal de ônibus: estrutura edificada para o conforto de passageiros ao esperar o seu transporte coletivo (sombra, proteção contra chuvas, assentos, espaço físico adequado). As tranformações ao longo dos anos nas edificações devem visar o aprimoriramento destes espaços com consequentes melhoras. O terminal de ônibus da Rua São Francisco foi recentemente reformado, aumentaram os boxes, hoje mais parece uma galeria destinada ao comércio popular. como consequência: menos espaço para passageiros circularem, falta de assentos para os mesmos. O prestígio mudou de endereço, ao invés de passageiros, os grandes prestigiados são os comerciantes. De quem foi a idéia?
Festival de descaracterizações
Num rápido passeio pela cidade rapidamente qualquer pessoa que não conhecer Juazeiro pode ver cenas intrínsecas a nossa cidade, que seriam cômicas, se não fosse no mínimo desconfortantes para alguns segmentos da sociedade.
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