Intervenção sobre o Santo Inácio

Dia 12 de janeiro completa um ano da intervenção sobre o Hospital Santo Inácio e consequentemente seu término, que poderá ser prorrogado por igual período ou não, a depender de decisões adotadas pelos nossos gestores da saúde. O fato é paradoxal ao momento ora vivido pela municipalidade, que recentemente tercerizou várias unidades públicas, como mercados e terminais rodoviários. Mas, a saúde, é a pasta que que detém o maior orçamento programado para 2.010, com pouco mais de 76 milhões de reais, sendo finaceiramente a maior prioridade para este ano. A sociedade que administrava o Santo Inácio colecionou ao longo dos vários anos várias dívidas, mostrando que não há habilidade administrativa numa união formada por pessoas abastardas, alguns considerados os homens mais ricos da cidade, bem sucedidos em suas empresas e carreiras pessoais, mas aparentemente sem empenho e dedicação a esta sociedade. O resultado é um hospital que foi sulgado ao longo dos anos por sócios apenas preocupados em fazerem suas retiradas mensais, e que não investiram em melhorias, para que o hospital acompanhasse as evoluções tecnológicas. O imóvel é imenso, valioso, cobiçado pelo mercado imobiliário. O bairro é nobre, e a maioria de seus moradores não se utilizam do SUS. O acesso é fácil, mas é distante dos bairros mais carentes. É difícil construir um hospital mais bem localizado em tempo hábil. O Hospital Regional do Cariri ao ser inagurado deverá receber casos de maior complexidade, será um centro de referência - unidades de menor complexidade em cada município deverão receber casos mais simples para cirurgias, admissões hospitalares, e atendimento de urgência. São muitas variáveis em uma só equação, o quê fazer?