segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Política de recursos humanos no SUS de Juazeiro

Apesar de pouco a pouco, com aquisições definitivas ou interdições, está formando sua rede de serviços de saúde voltados para a população. Não existe em Juazeiro, uma valorização ao profissional de saúde, de modo que o SUS daqui não conta com o mesmos nomes de destaque na iniciativa privada - onde a cidade é referência para uma população superior há 01 milhão de habitantes, e raio superior há 300 quilomêtros de distância. O resultado é desatroso, principalmente nas urgências formada por recém-formados inexperientes em busca de uma primeira oportunidade de exercer suas atividades profissionais sem direitos trabalhistas, e veteranos sem sucesso e sem outros espaços para atividades profissionais. Faltam condições de exibir o melhor atendimento, a remuneração é pouco atrativa, há um desvio influenciado pela politicagem local, e a oposição vive armada com um canal de televisão 24 horas por dia e disposta a explorar a desgraça. A criação de uma rede própria é um importante passo a ser seguido, mas outras medidas paralelas devem ser tomadas, uma delas visa a contratação de profissionais competentes e gabaritados, e isto não têm segredo, se faz através de concurso público, avaliação como prova de títulos, reciclagens constantes, remuneração condigna, boas condições de trabalho. Exigências por parte do empregador devem ser adotadas, como: qualidade e dedicação. Como cobrar de tercerizados? Se em geral, são indicados por políticos para suas respectivas melhorias próprias. Em Juazeiro, não se contrata tercerizados pensando no bem que eles irão proporcionar ao povo, e sim no bem que vão fazer a si mesmo e ao político que o indicou. O resultado é isso: a política em detrimento da técnica. O melhor secretário que Juazeiro teve, o Dr. Francisco Holanda Júnior, homem capaz e conhecedor dos labirintos criados pelo SUS, bom gestor, articulador e planejador, foi destituído do cargo, por não atender a apelos da classe política descontente com a falta de clientelismo não praticado pelo mesmo em prol de uma minoria. Hoje encontra-se ocupando alto cargo na secretaria de saúde de Fortaleza por competência acima das indicações. Asim, seguiram-se com ocupação do cargo por políticos, que tornaram a saúde em Juazeiro insustentável. A crítica não é dirigida exclusivamente ao executivo atual, pois, são vários anos, e gestões, com os mesmos vícios.

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