segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

A necesidade de organizar os espaços públicos de Juazeiro

A organização dos espaços públicos tem sido uma prioridade da administração municipal de Juazeiro do Norte, a acomodação de feirantes e ambulantes em locais apropriados faz parte do plano para requalificação do centro da cidade, bem como das praças, calçadas e avenidas. O desenvolvimento da cidade, a maior da região metropolitana do Cariri, não permite mais que a vejamos com um aglomerado de bancas sem a menor infra estrutura ou condições sanitárias para o comércio de qualquer que seja o produto. Juazeiro é o grande pólo do comércio e precisa qualificar-separa exercer essa vocação, de modo que atraia cada vez mais investidores dispostos a abrir aqui seus negócios gerando emprego e renda para nossa população.
É visível as melhorias na qualidade das feiras ”do peixe” e “de frutas e verduras” após sua mudança para locais adequados. Os feirantes passaram a ter o mínimo de higiene necessário para que comercializem seus produtos, bem diferente do que tinham quando estavam no meio da rua ou pelas calçadas da cidade. Os benefícios para os consumidores também são louváveis, a começar pela melhoria na qualidade dos produtos até a desobstrução devias importantes e a fluência do trânsito no centro da cidade.
Bem assim deve ser feito nos mercados públicos a partir das terceirizações, que ao contrário do que dizem não visa explorar o comerciante com taxas abusivas, mas sim cobrar-lhe uma taxa mensal que possa ser revertida em investimentos no próprio mercado, como expansão, pintura e reformas diversas. O que se via pelos mercados era a sublocação dos boxes por preços exorbitantes, além da alta inadimplência de taxas simbólicas (R$ 15,00) que deveriam ser pagas pelos locatários.
A “feira do troca” da maneira em que se encontra é algo inaceitável. Que fique claro que eu defendo o direito dos ambulantes e não vou entrar no mérito da origem dos produtos, mas sendo o estádio Romeirão o palco dos maiores eventos esportivos da cidade aquela formatação da feira é impensável. Porque não adotar o modelo do Shopping dos Camelôs em Campina Grande? Ou de outras experiências bem sucedidas Brasil afora? Nesse momento é fundamental que os vendedores da feirinha tenham maturidade para negociar com a prefeitura, para que em conjunto cheguem a solução mais adequada para todos.
O que não pode acontecer é os ambulantes serem influenciados por pessoas que não querem resolver os seus problemas, pois tiveram oportunidade de resolvê-los e nada fizeram durante todo o tempo em que estiveram ou estão no poder. Tais pessoas querem apenas criar polêmicas atrapalhando o desenvolvimento de Juazeiro e do seu povo. Acredito plenamente na solução e melhoria das condições da “feira do troca”, assim como acredito que os feirantes só tem a ganhar com a saída para um local com verdadeiras condições de desenvolverem seus trabalhos. Falo isso não por “axismo”, mas tendo por base experiências similares que deram certo. Devemos fortalecer a “feira do troca” para que a mesma seja conhecida nacionalmente como a de Caruaru, mas para isso ela precisa ser organizada e é pensando nisso que os feirantes devem compreender as mudanças.

Fonte: Site do Filipe Santana

Achamos sempre bem vindas medidas organizacionais que visem disciplinar movimento nos mais diversos logradouros públicos. É inadmissível a manutenção de trabalhadores informais que não colaboram com a arrecadação  de impostos, e assim só se servem da cidade sem participar do ônus público com a manutenção dos espaços públicos e bem-estar comum. Se todos colaborarem, se alarga a base de arrecadação, desonera-se os poucos atualmente sobrecarregados. Juntamente com o combate a sonegação esperamos assim termos uma cidade melhor, com a inclusão de todos. 

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