Algumas áreas de Juazeiro do Norte ainda são susceptíveis a estragos no caso de inverno mais rigoroso. São problemas como alagamentos e interdição de ruas que desafiam as autoridades há bastante tempo sem que haja uma solução. Isso ocorre em trechos considerados de drenagem natural para onde correm as águas de chuvas provocando estragos.
No entendimento de muitos, uma reação da natureza contra quem construiu imóveis residenciais ou comerciais em áreas de lagos. É o caso emblemático da chamada baixa do Rio dos Macacos que corta a Avenida Plácido Castelo entre os bairros Planalto e Lagoa Seca. O que já foi a lagoa da APUC (Associação dos Profissionais Universitários do Cariri) terminou aterrada em nome da especulação imobiliária.
Quando o inverno é mais acentuado, a lagoa ressurge por entre os imóveis. No ano passado, por exemplo, ela impediu o tráfego de veículos na avenida e as águas inundaram vários imóveis. Enquanto o volume das águas não baixou, o trecho entre a APUC e um condomínio ficou interditado por vários dias.
Um ano depois, nenhuma providência foi tomada e o fato pode voltar a se repetir dependendo do rigor do inverno. A própria secretária de infraestrutura de Juazeiro, Fátima Bandeira, considera uma das áreas críticas do município e observa que o município luta pela viabilização de recursos para as obras de drenagem. Outros trechos estão no Bairro Antonio Vieira, porém obras estão sendo tocadas a exemplo do que ocorre no Bairro São José por trás do Atacadão.
Fonte: Site Miséria
Destacamos observações lógicas, dando continuidade ao comentário sobre critérios para o asfaltamento de ruas e avenidas em Juazeiro, gostaríamos de acrescentar que primeiro se faz a drenagem, para depois se colocar o asfalto - aumentando-se assim a vida útil desta. No entanto, dando tempo do povo votar o resto não interessa mais...
Outra tristeza é a indefinição através de um plano diretor de áreas que poderão e as que não poderão ser ocupadas. Como também definições e limitações para estas ocupações.
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