Reconhecidamente a cidade caririense com maior suporte em níveis de atenção secundário e terciário aos seus munícipes é a Cidade de Barbalha. O município dispõe em seu território de 03 hospitais (Hospital São Vicente de Paula, Hospital Santo Antonio, e Hospital do Coração do Cariri), 01 serviço de hemodiálise: a Clinirim, e detém nestas instituições unidades de referência em: cardiologia, ortopedia, oncologia, oftalmologia, neurocirurgia, cirurgia vascular, cirurgia buco-maxilofacial, etc... Registramos ainda o farto número de leitos em UTI, em versões: neurológica, cardiológica, adulto, pediátrica, e neonatal. Qual o segredo de tanto sucesso? O SUS - Sistema Único de Saúde foi criado sobre certos pilares: integralidade, universalidade, descentralização, e participação popular. Já a maior cidade do Cariri, Juazeiro do Norte, têm uma saúde agonizante, poucos serviços de referência, poucos leitos de UTI, e dependência do município vizinho. Mas muitas vezes as vagas não aparecem. Aí, o SUS se transforma em meros Sistemas Municipais de Saúde: isolados e divididos. Por que Juazeiro não é independente dos serviços de saúde de Barbalha? Caso outros serviços fossem montados aqui, haveria recursos para todos? Barbalha recebe recursos para assistir a população de Juazeiro nos seus Serviços de referência? Juazeiro têm algum serviço ineficiente, e por isso destaca-se a saúde do município vizinho?
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Sem esquecer, caro jornalista, que para alguém do Juazeiro ser atendido nas unidades hospitalares da cidade vizinha é uma verdadeira humilhação. Pelo menos foi isso que já constatei nas vezes que necessitei do serviço.
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